Por Caio Moreto

Copo americanoQuando o futebol chegou ao Brasil, era inglês, batia “corner” e gritava “goal”. Mas logo saiu à rua e encontrou o brasileiro, virou “pelada” e esporte nacional. Depois chegou o europeu e trouxe o Carnaval, que encontrou o brasileiro no samba, foi parar na avenida e virou festa nacional. Não adianta. O que é para ser nosso é nosso. Assim o jazz virou bossa nova e o pão francês virou pãozinho. E foi assim que, em 1957, a Nadir Figueiredo se inspirou nos modelos que faziam sucesso nos Estados Unidos para criar aquele que se tornaria o mais brasileiro dos copos: o copo americano.

No final de 2010, a empresa comemorou a marca de 6 bilhões de unidades produzidas.  É quantidade suficiente para beber 1.140.000.000 litros de água, encher 456 piscinas olímpicas de cerveja, sem colarinho, ou ainda enfileirar 76 mil caminhões-pipa de pingado em um congestionamento de aproximadamente 500 quilômetros. A conta é simples. Um copo americano cheio tem 190 ml, a medida ideal para não esquentar a cerveja ou esfriar o pingado.