Os jurados em ação no concurso realizado em Bento Gonçalves

Por Suzana Barelli

Dos 709 vinhos provados, 212 obtiveram medalhas: 88 de ouro e 124 de prata. Este foi o resultado da sétima edição do Concurso Internacional de Vinhos do Brasil, realizado na semana passada em Bento Gonçalves (RS). Por quarto dias, todos estes vinhos foram degustados às cegas (sem saber que amostra corresponde a que vinho) por 66 profissionais, entre enólogos, especialistas e jornalistas de 11 nacionalidades – eu fui uma das juradas convidadas e participei das provas de terça e quarta-feira.

O concurso seguiu as regras da Organização Internacional do Vinho (OIV). O organismo máximo do mundo do vinho define as regras gerais do concurso e sua organização (que mereceu nota dez, pela qualidade e pelas amostras servidas corretamente e sempre na temperatura certa). Uma delas é o número de vinhos premiados: no máximo 30%, o que explica porque não teve medalha de bronze. Os 30% foram preenchidos com vinhos que mereceram ouro e prata.

O evento, organizado pela Associação Brasileira de Enologia (ABE) e pela Inner Editora, contou com um número recorde de amostras. Em relação à edição anterior, que teve 503 garrafas inscritas, o aumento foi de 41%. Ao todo, 18 países enviaram amostras para o evento, com predomínio dos brancos, tintos e espumantes brasileiros.

Confira os vinhos premiados: