A pandemia intensificou o interesse em condomínios de luxo que valorizam as experiências gastronômicas dos moradores. Para acompanhar essa crescente demanda, locais como pub e wine bar, por exemplo, vêm sendo adicionados às áreas convencionais de lazer, transformando empreendimentos residenciais de alto padrão em verdadeiros resorts.

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É o que revela à coluna Altevir Baron, diretor de mercado e marketing da FG Empreendimentos, responsável pelo projeto do arranha-céu mais alto da América Latina, previsto para ser entregue em 2022, em Balneário Camboriú, Santa Catarina, e outros edifícios que renderam o apelido de “Dubai brasileira” à região catarinense.

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“Temos colocado máquinas de gelo em todos os empreendimentos, sistemas de automação cada vez mais eficazes, filtros nas torneiras de cozinha, sistemas de churrasqueiras e coifas dimensionados para a capacidade que nossos salões se propõem”, explica Baron sobre os projetos da construtora, que acaba de inaugurar um escritório em São Paulo.

“Esses diferenciais são pensados desde a criação do conceito de nossos empreendimentos. Não são dimensionados como custos, financeiramente, e, sim, como um bem, uma tendência de futuro, de bem morar e de bem viver. Ao pensarmos em valorização do negócio, as áreas de lazer agregam em média 15% no montante investido”, complementa.

A expansão para a capital paulista foi impulsionada por uma pesquisa de mercado e pela demanda por investimentos em Santa Catarina, que tem crescido vertiginosamente: o mercado paulistano já corresponde a 7,5% dos clientes da empresa.

Imagens dos projetos suntuosos demonstram que o morador é capaz de se sentir de férias em sua própria casa. “Temos uma média de 25% de valorização ao ano. Tendo um panorama de quatro anos do início ao final de uma obra, o rendimento é praticamente superior ao valor que o cliente investiu”, exemplifica Baron, destacando a margem de retorno.

A FG ainda prevê o lançamento, em breve, de um empreendimento que irá superar a marca dos 100 andares. A empreitada conta com parceiros de renome internacional, como a RWDI, do Canadá, e a BRE e WSP, da Inglaterra, desenvolvedoras de estudos para arranha-céus como Burj Khalifa, Petronas Towers, Taipei 101 e Shangai Tower, no Oriente, e os famosos Central Park Tower e Park Avenue, em Nova York.

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