Considerado um verdadeiro símbolo das festas de Natal, o panetone está em alta confeitaria internacional, sendo apreciado e reinterpretado por confeiteiros de todo o mundo. Capaz de se reinventar em formatos, tamanhos e interpretações, a receita acompanha uma tendência global de valorização do preparo lento, da fermentação natural e da autenticidade dos ingredientes.

E enquanto apreciar um panetone é um prazer acessível a todos, prepará-lo é uma tarefa trabalhosa. Muito antes da massa, a escolha das matérias-primas define o destino do panetone: a farinha deve ser forte, elástica e capaz de suportar longas fermentações, sendo a “protagonista silenciosa” da receita. Ela garante a estrutura alveolada, a leveza e a maciez ideais para uma boa receita.

Pensando nisso, a marca italiana Agugiaro & Figna, em colaboração com mestres confeiteiros, desenvolveu o “Decálogo Sensorial” para ajudar consumidores a reconhecer um panetone de excelência. Confira abaixo.

Como reconhecer se um panetone é de boa qualidade, segundo confeiteiros

  1. Observe o formato: a cúpula deve ser alta, harmoniosa e bem desenvolvida;
  2. Avalie a cor: uma crosta dourada e um miolo claro indicam ingredientes de qualidade e um processamento cuidadoso;
  3. Examine a estrutura interna: a alveolização deve ser ampla e regular;
  4. Confira a distribuição das frutas cristalizadas e das passas: todas devem aparecer de maneira uniforme;
  5. Toque com as mãos: o miolo precisa ser macio, elástico e levemente úmido, enquanto a crosta deve estar seca, mas não dura;
  6. Cheire com os olhos fechados: aromas de manteiga fresca, baunilha natural, frutas cítricas cristalizadas e fermento natural devem emergir;
  7. Saboreie devagar: degustar lentamente realça o equilíbrio da doçura e a evolução dos aromas no paladar;
  8. Avalie a textura: a maciez deve ser ‘convidativa, persistente e delicada’;
  9. Perceba a persistência aromática: o sabor deve evoluir no paladar, sem pesar;
  10. Reconheça a identidade: cada panetone artesanal traz a história do fermento natural, das matérias-primas selecionadas e das mãos que o fizeram, transmitindo um profundo senso de conhecimento compartilhado.