Todo mundo tem sua maneira de comer biscoito recheado, não é? Uns separam o biscoito do recheio, deixando sua parte favorita para o final, outros enfiam tudo na boca e nem pensam em dividir nada… Enfim, muitos métodos.

Segundo o Food & Wine, pesquisadores do prestigiado MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos Estados Unidos, levaram a sério a ideia de abrir os bicoitos recheados de maneira perfeita. E usaram centenas de Oreos para testar suas teorias.

Em 2022, os cientistas do MIT seus achados em um estudo intitulado “On Oreology, the fracture and flow of ‘milk’s favorite cookie”, algo como “Sobre ‘Oreologia’, a quebra e o fluxo do biscoito favorito do leite.”

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A pesquisa, que ressurgiu recentemente nas mídias sociais, focou em como as pessoas poderiam dividir uniformemente o creme dentro de um Oreo ao abri-lo – ou seja, sem deixar um lado maior que o outro ou, pior ainda, evitando que apenas um dos biscoitos ficasse com o recheio.

“Fui pessoalmente motivada pelo desejo de resolver um desafio que me intrigava quando criança: como abrir um Oreo e obter o creme distribuído uniformemente nas duas bolachas?”, afirmou Crystal Owens, uma das três autoras do estudo, para a Vice em 2022.

Para descobrir se, e como, o creme poderia se dividir igualmente entre os dois biscoitos, o time desenvolveu um “oreômetro”, aparato obtido em impressora 3D, que emprega elásticos e moedas pesadas para representar a força de torção dos biscoitos. A equipe até abriu o código do design, para que qualquer pessoa com uma impressora 3D possa fazer a sua própria engenhoca em casa.

Claro, todo o estudo é muito mais profundo do que parece. De toda forma, a equipe concluiu que, apesar de seus esforços e hipótese original, é quase impossível distribuir o creme uniformemente em ambos os lados de um Oreo depois de girá-lo para abrir.

“Em praticamente todas as configurações de torção possíveis, o creme tende a permanecer em um dos lados, deixando um biscoito quase nu e, o outro, com todo o creme”, disse Owens.