Pouco mais de um mês após lançar a “picanha mito”, o frigorífico Goiás, responsável pelo corte, voltou a apostar no marketing em torno da figura do presidente Jair Messias Bolsonaro e lançou um novo produto: a “Picanha Jair Bolsonaro”, ou “Picanha JB”.

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Acontece que o corte, que é vendido a R$ 29,99 (350g) – bem abaixo dos R$ 1,7 mil por quilo da carne antecessora – , está em oferta e, recentemente, passou a ser vendido por R$ 17. Segundo se sabe sobre a ‘lei da oferta e demanda’, a promoção serve para chamar a atenção do consumidor para algo que está parado em estoque.

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Outra possibilidade para baixar o preço costuma ser a validade, o que não é caso, pois o vencimento é em 2022.

O novo corte, de animal angus, também leva a imagem e as iniciais do nome do presidente na embalagem, mas não é do mesmo tipo da “picanha mito”, que é de animal japonês que gera a carne wagyu, uma das mais caras do mundo.

Nos bastidores do setor frigorífico, o que se comenta é que muita polêmica foi gerada em torno do primeiro produto, lançado em 9 de maio, durante um churrasco oferecido pelo presidente. Isso porque, pra ser vendida no Brasil, a wagyu precisa de certificação, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos das Raças Wagyu (ABCWagyu), mas o frigorífico não possui a autorização para a comercialização.

Na loja do frigorífico Goiás, em Goiânia, no entanto, o produto continua à venda, segundo apurou por telefone a coluna nesta terça-feira (22).

Quer saber mais sobre wagyu? Assista ao episódio especial da série “Churrasco de Cinema” a seguir: