Existe uma capital mundial do churrasco? Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e parte da iniciativa privada da região, sim! Em um encontro, na última quinta-feira (3), mais de 400 pessoas ligadas à cadeia produtiva e convidados deram início à promoção da capital gaúcha como a maior representante da cultura do churrasco no planeta. A Tramontina, marca brasileira de utensílios, que está instalada na região, é uma das patrocinadoras da empreitada.

E a festança foi boa! Foram preparados cerca de 130 quilos de carne de costela, bife de chorizo, cordeiro, cortes suínos, linguiças para degustação. “Sou um goiano de nascimento e um gaúcho de coração, até porque gaúcho é um estado de espírito. No churrasco se decide a vida da família, se decide a vida de uma nação e é onde se passa de mão em mão o nosso tão querido chimarrão. Então, nós somos, sim, a capital do churrasco”, vangloriou-se o prefeito Sebastião Melo.

“Teremos um museu, uma universidade do churrasco, projetos sobre a cadeia produtiva da carne e, ainda, um festival, marcado para os dias 8 e 9 de outubro”, destacou a churrasqueira Clarice Chwartzmann, que nasceu em Passo Fundo, na região chamada de planalto médio. onde o espeto e o fogo de chão se destacam. Ela cresceu comandando o fogo e representa as mulheres profissionais, que ainda precisam ser mais valorizadas nesse meio da carne, principalmente, no âmbito profissional.

Em recente visita à região do Alegrete e de Santa Maria, pude ver de perto a tradição dos assados, como os gaúchos costumam se referir ao churrasco. É fato que o Rio Grande do Sul serviu como porta de entrada para boa parte dos animais que formam a nossa produção pecuária, na época das Missões Espanholas, além de concentrar um mix de técnicas, desde os povos originais sul-americanos aos colonizadores europeus. Fogo de chão, parrilla (grelha) e defumação são algumas das diversas formas de assar carnes que estão presentes nos quatro cantos do mundo e também fazem pare do dia a dia do gaúcho. O uso da lenha com o carvão, inclusive, é uma prática presente na maioria dos continentes, apesar de não ter muitos adeptos em todo o território nacional. Assista ao vídeo a seguir para saber mais sobre essa imersão gastronômica pelos campos nativos do Rio Grande do Sul.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Revista Menu (@revistamenu)

Siga a colunista no Instagram e no Twitter.

(*) Da redação Menu