Uma das mais gratas surpresas de 2021 foi conhecer a vinícola Vivente e provar, pela primeira vez, um vinho vivo. Numa única garrafa de vinho tinto, rosé ou branco da marca, cabem frescor, aromas e sabores surpreendentes. E nada melhor do que o período de festas para brindar à vida, celebrando nossas conquistas e superações, e almejar o melhor que ainda está por vir, certo? Sou dessas.

Meu preferido é o pét-nat rosé de Cabernet Franc prensado com adição de Pinot Noir e Chardonnay. O blend ganha aromas cítricos, notas de morangos e boa acidez. Pét-Nat é um método de vinificação ancestral de elaboração de vinhos efervescentes. Na França, também é conhecido como “rurale”, “artisanale” ou “gaillacoise”.

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E as garrafas são uma obra de arte à parte, com desenhos e figuras exclusivos que remetem à felicidade das confraternizações.

O que é um vinho vivo?
Vivo vivo é um processo espontâneo de fermentação das uvas por leveduras selvagens. A vinícola teve início com vinhedo próprio, em 2018, com uvas de agricultura biodinâmica. No mesmo terreno, na linha do Ano Bom Alto, no município de Colinas, região de serra e vale gaúchos, também há produção de amoras, framboesas e mirtilos. Tudo natural, sem adição de agrotóxicos. É um lugar único, em meio à natureza, a cerca de 500 m de altitude próximo às cidades de Garibaldi e Teutônia.

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A Vivente nasceu da amizade entre pessoas apaixonadas pelo que fazem e com personalidades diferentes, resume a biografia da marca. A partir dessa união, produzem vinhos de verdade, com alma, sem seguir tendências e sempre respeitando a natureza, o tempo e as vivências envolvidas na agricultura e na vinificação.

No e-commerce, cada garrafa sai a partir de R$ 143, mas promoções para compras maiores acabam conferindo bons descontos. São Paulo é o maior mercado da vinícola, que está nas cartas de vinhos de dezenas de restaurantes, como o Arturito, da chef Paola Carosella, e o Dom, do chef Alex Atala.

(*) Da redação Menu