Pesquisadores do Ministério das Antiguidade do Egito anunciaram recentemente terem descoberto pedaços de queijo do tipo halloumi de cerca de 2.600 anos em uma tumba construída entre os séculos 7 e 4 AC e que fizeram parte das 26ª e 27ª dinastias de faraós.

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A câmara mortuária não pertencia a um faraó, mas provavelmente a alguém com posto elevado na hierarquia egípcia, já que cidadãos comuns eram enterrados em condições modestas. A idade do queijo pode ser determinada graças a um manuscrito encontrado dentro da tumba. De acordo com o site IFL Science, os queijos estavam descritos no manuscrito.

Foto: Ministério das Antiguidades do Egito
Foto: Ministério das Antiguidades do Egito

Feitos de leites de cabras e ovelhas, os pedaços de queijo haloumi estavam armazenados em vasilhames que mantiveram os alimentos preservados por 26 séculos. Como era de se esperar, os alimentos não estavam em condições próprias para consumo.

Esses queijos, no entanto, não são os mais antigos já descobertos por arqueológos. O recorde pertence a um queijo de 3.200 anos encontrado em 2018, também no Egito, na tumba de Pitamés, oficial de alta patente do faraó Seti 1º e seu sucessor, Ramsés 2º. A câmara mortuária foi construída no século 13 AC, durante a 19ª dinastia do Novo Reino do Egito.

(*) Da redação da Menu