A saída do Uber Eats do segmento de entregas de pedidos de restaurantes no Brasil, marcada para o próximo dia 7 de março, tem preocupado consumidores, empresários do setor de alimentação fora do lar e, claro, empresas concorrentes.

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Atualmente, o Uber Eats é a segunda maior empresa de delivery de restaurantes. Sem o Eats, o maior receio é que o iFood, atual líder do segmento, monopolize as entregas no Brasil, o que levaria a um aumento de preços.

Foi por isso que, nesta semana, a concorrente Rappi foi ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para pedir o fim dos contratos de exclusividade do iFood com restaurantes, inclusive os que ainda estão em vigor.

A Rappi pede que o Cade impeça o iFood de cobrar multa rescisória dos estabelecimentos que quiserem encerrar a exclusividade e contratar o serviço de outros concorrentes.

Segundo a Rappi, o iFood “se utiliza de multas contratuais de valores exorbitantes, como forma de impedir que o restaurante rescinda o contrato de exclusividade”. Essa prática resulta em “uma queda drástica da competitividade no mercado de delivery de comida”, argumentou a Rappi.

Reportagem da Folha de S. Paulo informa que o Cade já emitiu uma medida preventiva que proíbe o iFood de estabelecer novos contratos de exclusividade com bares e restaurantes. A medida ainda estabelece limite de um ano para renovação de contratos já existentes, até que o órgão profira a decisão final sobre o caso.

(*) Da redação da Menu