Por Suzana Barelli

No ano passado, o temor de uma salvaguarda ao vinho levou várias importadoras a se adiantarem e importarem um volume bem maior de garrafas. A ideia era se precaver à salvaguarda, ter um bom estoque de brancos e tintos por aqui e não sentir tanto os efeitos de uma proposta que, se fosse aprovada, reduziria a entrada de garrafas importadas no Brasil.

Agora, com a medida arquivada e um acordo de cooperação entre supermercados, importadores e produtores nacionais assinado, estas empresas agora tem a necessidade de desovar estes estoques. E começam o ano pensando em maneiras de aumentar a venda destes vinhos. Mais: a vinícolas sul-americanas, que no ano passado ficaram felizes com o pedido de importação extra, mesmo sabendo que era uma medida preventiva, já questionam se não seria possível manter em 2013 o nível inflado de pedidos do ano passado.

Mesmo não aprovada, a salvaguarda, definitivamente, deixou várias marcas no mercado de vinho brasileiro.