por Suzana Barelli

Nos planos iniciais do Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) estava vender 100 mil caixinhas tetra pak de vinho nacional nos dois dias de desfiles do Carnaval paulistano, ao preço de R$ 4 cada. Mas, na semana antes da folia, descobriu-se que era proibido comercializar no Sambódromo bebidas “quentes”, aquela com mais de 7% de teor alcoólico. Sem os três vinhos (um branco e dois tintos) à venda, a estratégia do Ibravin para divulgar a bebida brasileira na avenida do samba incluiu o patrocínio da Vai-Vai – escola que terminou em sétimo lugar – e do Camarote do Vinho, onde os brancos e tintos em caixinha foram consumidos pelos presentes.

Para 2014, o instituto do vinho tem um plano mais ambicioso, diz Carlos Paviani, diretor-executivo do Ibravin: viabilizar o patrocínio de uma escola de samba do Rio de Janeiro, se possível com recursos da Lei Rouanet. A ideia é levar o tema da bebida de Bacco para o mais tradicional desfile de escola de samba do Brasil e, assim, contribuir para divulgar mais ainda a imagem do vinho brasileiro. Será que alguém aposta qual será a escola escolhida?