O restaurante português Clássico Beach Club, local no qual Títi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, foram vítimas de ofensas raciais, publicou uma nota de repúdio em relação ao ocorrido e também proibiu que a autora dos ataques entre novamente em qualquer uma das unidades da rede.

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“O Clássico Beach Club vem pela presente repudiar as condutas criminosas e racistas praticadas por uma mulher branca contra os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, além de turistas angolanos que estavam no nosso restaurante em Portugal”, afirmou a rede em nota publicada em seu perfil no Instagram.

Segundo o post, a empresa “se coloca à disposição para fornecer as imagens e auxiliar na responsabilização da criminosa, que foi presa em flagrante”. “Informamos ainda que esta pessoa está banida de todos os restaurantes de nossa rede”, encerrou o Clássico Beach Club.

Entenda o caso

No sábado (30), a atriz Giovanna Ewbank revelou que seus filhos foram vítimas de racismo em um restaurante na Costa da Caparica, em Portugal. Segundo a celebridade brasileira, uma mulher loira xingou Bless e Titi, seus filhos com Bruno Gagliasso, e um casal de turistas angolanos que estava no lugar.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que Giovanna Ewbank chama a mulher de “racista nojenta”. “Confirmamos, conforme videos que já circulam no Brasil, que Giovanna reagiu e enfrentou a mulher, enquanto Bruno Gagliasso, seu marido, chamou a polícia”, revelou a assessoria de imprensa de Ewbank, em contato com o G1.

Giovanna deu dois tapas e cuspiu no rosto da mulher. Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ouvir a atriz dizendo que a agressora merece “socos e porradas”.

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Segundo o jornal português Público, a suspeita estava alcoolizada no momento da detenção e já foi liberada. De acordo com a publicação, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR (Guarda Nacional Republicana) confirmou também que existem testemunhas que atestam os insultos denunciados pelos atores.
Conforme o código penal português, quem “difamar, injuriar ou ameaçar pessoa ou grupo de pessoas por causa da sua raça” pode receber pena de prisão de seis meses a cinco anos.

(*) Da redação da Menu