Com o avanço da crise hídrica e a possibilidade de um apagão cada vez mais próxima no Brasil, empresários do setor de turismo, alimentação e entretenimento farão um apelo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para que ele traga de volta o horário de verão.

+Mesmo após reabertura, 40% dos restaurantes ainda estão no vermelho
+Prefeitura de SP recua e passaporte da vacina será opcional em restaurantes
+Donos de restaurantes de SP defendem exigência de comprovante de vacinação

Bolsonaro cancelou o horário de verão em 2019, alegando que a medida não trazia economia de energia e que o fim da norma aumentaria a produtividade dos trabalhadores.

Com a pandemia e a falta de chuvas, porém, o setor elétrico está no limite e o próprio presidente pediu para que seus seguidores apaguem um ponto de luz para economizar energia.

Em live na quinta-feira (26), ele chegou a comentar que ninguém está pedindo, mas que se “a maioria for favorável”, o horário de verão será retomado.

Em entrevista ao Poder 360, Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), afirmou que a crise energética e as dificuldades do setor para colocar as contas em dia vão se alongando e seria prudente retomar o horário de verão.

Uma pesquisa divulgada pela Abrasel nesta segunda-feira (30) apontou que em julho, 37% dos bares e restaurantes operaram no prejuízo. Outros 34% trabalharam no equilíbrio e 29% já tiveram lucro. Os números significam melhora em relação a junho, quando 56% tiveram prejuízo

(*) Da redação da Menu, com informações da IstoÉ Dinheiro