Rogério D’Ávila, da Ravin

Por Suzana Barelli

A chegada dos vinhos italianos de Renato Ratti e dos espanhóis Roda ao portfólio da Ravin marcam a nova fase desta jovem importadora de vinhos. Desde segunda-feira, dia 15 de setembro, Rogério D’Ávila é, oficialmente, o único dono da empresa. Ele comprou, por valor não divulgado, os 50% que pertenciam a seu sócio Alberto Porto Alegre.

A venda foi amigável. Porto Alegre, especializado em finanças, vai se dedicar a projetos pessoais, em outras áreas, e continua dando consultoria financeira à Ravin. D’ Avila, por sua vez, pretende focar, mais fortemente, no segmento dos vinhos. Leia-se: o empresário tem planos de crescer neste mercado. E não lhe faltam ideias para isso: nos próximos meses, novas vinícolas devem chegar ao portfólio da Ravin, que está completando cinco anos de vida, e algumas devem sair. “Estamos estudando quais vinhos que têm mercado, que estão no nosso perfil”, conta D’ Avila. E alguns rótulos que não fizeram sucesso devem ser descontinuados.

D’Avila e Porto Alegre são amigos desde o ano 2000, quando cursaram junto um MBA. Quando decidiu deixar a diretoria comercial da Expand, importadora brasileira que enfrentava graves problemas financeiros, Avila procurou o amigo e lhe ofereceu sociedade no projeto da nova importadora. Ele sabia que várias vinícolas estavam descontentes com os rumos da Expand e viu uma oportunidade de mercado. Assim nasceu a Ravin, no início de 2009.