10/03/2025 - 8:20
Com o crescimento da procura e dos preços do azeite, o aumento de tipos do produto com diferentes de padrões de qualidade e formas originais é inevitável. O novo cenário do óleo mundial faz com que os consumidores criem a necessidade de aprender como diferenciar cada produção.
O azeite de oliva extravirgem é feito pela prensagem de azeitonas inteiras, extraindo todo o seu líquido sem o uso de produtos químicos. Sua categorização é feita por meio das normas do Conselho Oleícola Internacional em Madri, na Espanha, que define quais padrões devem ser atingidos para cada classificação.
Além do modelo de fabricação, o extravirgem deve vir diretamente da primeira prensagem a frio e ter um nível de acidez inferior a 0,8 gramas por 100 gramas de óleo. Nas características abertas ao comprador ele não pode ter aromas ou sabores estranhos, com notas de borracha, mofo ou textura rançosa – normalmente as garrafas originais têm toques frutados e levemente picantes.
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Azeite de oliva extravirgem x oliva comum
Sendo a opção mais frequente em mercearias, as safras comuns são as que mais aparecem nas residências. As garrafas com o rótulo “azeite de oliva” contam com parte do óleo que foi extraído e processado com calor ou química, principal divergência do outro tipo.
Além disso, as distinções também se baseiam na acidez, já que a taxa deste permanece entre 3% a 4%, o que faz ele ser menos saboroso e aromático. Esses aspectos tornam esta categoria ideal para regar um prato pronto ou usar em patês e molhos para pães – usual para refeições familiares.
Azeite de oliva extravirgem x oliva virgem
Assim como o primeiro tipo, o azeite virgem leva o suco não adulterado quimicamente das frutas prensadas. Porém, a mudança deste se fixa em quão ácido ele é, ficando entre 0,8 e 2% – a mudança ocorre pela qualidade dos ingredientes usados ou pelas condições do processamento.
O sabor dessa safra pode ser menos evidente e delicado do que os outros, também sendo indicados para a produção de outros alimentos
Dicas para assegurar o líquido extravirgem
- Fuja de rótulos que apresentem termos como “prensado fresco” e “puro”. Os originais tendem a destacar a qualidade;
- Cheque os locais de origem do óleo. As garrafas importadas dos Estados Unidos tendem a ser autênticas;
- Aplicativos que confirmem a veracidade da safra podem ser de grande auxílio;
- Procure por dados como data de produção, ingredientes, tabela de informação nutricional;
- O sabor continua sendo o principal identificador do tipo, por esta razão as experimentações físicas são as ideais.