Deixar compras importantes para a última hora é uma característica muito particular dos brasileiros. Acontece no Dia das Mães, no Natal e na Páscoa, claro. E se você faz parte do grupo que ainda não comprou o bacalhau do almoço de domingo, vale a pena tomar alguns cuidados. Na correria, você pode ser enganado e levar para casa um pescado salgado diferente do anunciado.

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Antes de mais nada, saiba que existem apenas duas espécies que podem ser chamadas de bacalhau, segundo a legislação brasileira. São elas a Gadus morhua e a Gadus macrocephalus.

Já os “tipo bacalhau” são de outras espécies. Há diferenças consideráveis entre todos esses peixes, tanto no aspecto quanto no sabor. Todos devem ter selo da Vigilância Sanitária e informações da origem do pescado. Veja a seguir quais são as características dos mais vendidos.

Legítimos

Gadus morhua
Pescado no Atlântico Norte, costuma ser vendido como bacalhau do Porto ou bacalhau da Noruega. Se destaca pelas postas altas e claras, que se desmancham em camadas depois que é cozido.

Gadus macrocephalus
Encontrado na região sul do Oceano Pacífico, é parecido com a Gadus morhua. Sua carne, porém, é ainda mais clara e, após ser assado ou cozido, suas lascas não ficam tão bonitas.

Similares

Saithe
Tem carne mais escura e sabor mais fácil. A vantagem é que a carne desfia mais fácil. Indicado para receitas como escondidinhos, tortas e bolinhos.

Ling
Suas postas não são tão altas e tem carne mais clara e mais firme. Funciona bem no preparo de receitas que levam caldos e ficam por mais tempo na panela, caso do bacalhau cozido com leite de coco.

Zarbo e Polaca do Alasca
Peixes pequenos e de sabor menos marcante – basicamente, só são similares ao bacalhau por causa do processo de salga. Pode ser uma opção mais barata que o Saithe para preparar tortas e bolinhos.

(*) Da redação da Menu