Cena do Chefs na Rua, no Minhocão, que fez parte da última Virada Cultural em São Paulo. Crédito: Pedro Marques

Por Suzana Barelli

Foi dada a largada para a Virada Gastronômica de São Paulo. O encontro, que deve reunir até 175 estabelecimentos, entre restaurantes e barracas de comida de rua, está marcado para o final de semana de 25 e 26 de agosto. As barracas serão montadas no Vale do Anhangabaú e imediações, no centro de São Paulo.

A idéia de evento nasceu da enorme procura pela comida vendida por 25 barraquinhas de restaurantes durante a Virada Cultural, no início de maio, em São Paulo. O número recorde de presentes, todos interessados em provar as criações dos grandes chefs por um preço mais acessível, gerou uma grande confusão, mas também chamou a atenção da Prefeitura da cidade para a demanda reprimida pela chamada comida de rua.

O prazo para organizar o evento é curto. Ontem, segunda-feira, aconteceu a primeira reunião do conselho curador, criado para definir a programação da virada e quais os restaurantes presentes nesta primeira edição. “O evento é o ponta-pé inicial para ter comida de rua em São Paulo, como as grandes cidades têm”, afirmou José Roberto Graziano, supervisor geral de abastecimento da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras. O conselho curador é formado pelo chef Alex Atala, pelo sociólogo Carlos Dória e por jornalistas da área de gastronomia, como esta que vos escreve.