A história da Sereno Cacau começou há um ano, quando o empresário Bruno Freitas decidiu fabricar chocolates no Ceará. Para isso, teve que abrir mão da vida confortável que levava na Califórnia, nos Estados Unidos, e arrumar as malas para empreender do zero no Brasil ao lado de três sócios, os empresários Uerique Barbosa, Daniela Nascimento e Luciano Almeida .

Desde então, passou a produzir cerca de meia tonelada de chocolate por mês e distribuir os produtos por todo o país, além de negociar as barras para clientes do Canadá, Estados Unidos e Chile.

“Decidimos empreender com chocolate no momento em que conhecemos e entendemos o quanto ele é especial. Chocolate não é só um alimento doce ou intenso, mas, sim, um produto que leva no seu sabor, aroma e textura a essência da sua origem”, orgulha-se ele, que buscou amêndoas selecionadas que carregam certificados de origem, indicadores geográficos e a referência de qualidade de cacauicultores que possuem a responsabilidade ambiental.

“Trabalhamos com lotes de cacau do Sul da Bahia (Fazenda Alegrias). Nossos lotes de amêndoas de cacau possuem um sistema de codificação (QR Code) nas embalagens, onde podemos rastrear e acessar todas as informações referentes ao lote específico. É uma tecnologia de ponta, que amplia possibilidades de rastreabilidade das amêndoas, uma aliada da segurança alimentar, do respeito aos processos no âmbito socioambiental e do aumento do valor agregado ao produto”, comenta. 

A produção da Sereno Cacau é proveniente de um sistema conhecido como “Cabruca”, que é o cultivo de cacau sob as sombras das árvores nativas da Mata Atlântica, sem que haja desmatamento para o cacaueiro.

O chocolate começa a “nascer” na fazenda, onde o cacau é colhido, selecionado, fermentado e seco. Depois, na fábrica, passa por um processo minucioso de seleção, torra, refinamento no moinho de pedra, temperagem, moldagem e embalagem. “O resultado é um chocolate genuinamente brasileiro, aveludado e brilhoso, com textura que derrete na boca e sabor único e balanceado. Diferente da grande maioria dos chocolates comercializados hoje, os nossos não recebem aditivos, conservantes ou aromatizantes”, explica, sobre as barras de 80g, vendidas a R$ 21, e os tabletes de 15g, a R$ 6.

Siga a colunista no Instagram e no Twitter.

(*) Da redação Menu