por Cintia Oliveira*

Nada de toalhas de linho ou talher de prata: o negócio do ator e cantor Sérgio Loroza é comida de rua. Desde maio, ele tem mostrado todo o seu entusiasmo pelo assunto no Rua para Toda Gula (exibido pelo canal pago TLC), programa no qual faz incursões por barraquinhas no eixo Rio-São Paulo na companhia de celebridades. Seja nos points mais roots ou nos food trucks, Loroza encontra comida bem-feita, em porções fartas e suculentas – dignas de despertar fome no telespectador.

Aliás, essa não é a primeira vez que o ator traz toda a sua ginga carioca para os programas de culinária: em 2012, ele foi um dos participantes do quadro Super Chef, do programa Mais Você, de Ana Maria Braga (exibido pela Rede Globo). A seguir, ele fala mais de sua conexão com a mesa – e a rua.

Qual é a sua relação com a comida de rua? Do que você mais gosta?
Como sou notívago, ando muito pela rua e, nessas minhas caminhadas, sempre me deparo com comida. E se pelo caminho tem comida e tem comida pelo caminho, eu como (risos). O que sempre me atrai é o hot-dog classicão.

E o que não come de jeito nenhum?
Cebola. Se ela estiver escondida no meio da comida até passa, mas se sentir o gosto e textura, não rola.

O que mais o surpreendeu durante as gravações do programa?
Em São Paulo, fui na Embaixada Paraense, uma barraca que fica na Praça Benedito Calixto e achei muito legal essa parada de combinar cultura e gastronomia. Adorei a coxinha de unha de caranguejo. E a cachaça de jambu é um negócio muito louco. Mas o que mais me surpreendeu foi encontrar comida japonesa na rua. Vi barracas no Recreio (bairro da zona sul carioca) com sushi, sashimi, hot roll, etc. Algo que nunca pensei em ver na rua.

Em casa, você costuma cozinhar?
Não sou especialista, mas nunca tive medo de misturar ingredientes, de me arriscar na cozinha. Gosto muito de fazer panelada, de pratos como feijoada, por exemplo. Mas nada de feijoada light, tem que ter pé, rabo e orelha. E comigo não tem esse lance de medida. Só tem uma regra: a comida tem que ser gostosa.

* Entrevista publicada na edição 208