Após quase sete meses fechadas por causa da invasão russa, unidades do McDonald’s começaram a ser reabertas em Kiev, capital da Ucrânia. E imagens publicadas nas redes sociais mostram que os estabelecimentos ficaram lotados de consumidores.

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Fotos postadas no Twitter mostram filas enormes para comprar um sanduíche. Na loja da praça Liev Tolstói, em Kiev, foi registrada uma fila de clientes e de entregadores. “Enormes filas também se formaram no caixa. Podemos imaginar que uma situação parecida ocorre em todos os 10 estabelecimentos recém-reabertos”, escreveu um usuário do Twitter.

“Putin declara sua tentativa de anexar cerca de 15% da Ucrânia. Três horas depois, ucranianos no centro de Kiev comemoram que o McDonald’s voltou a atender presencialmente”, escreveu no Twitter o renomado analista político ucraniano Vladyslav Faraponov.

As unidades da rede de fast-food em Kiev voltaram a funcionar na última semana de setembro, informou Alesya Mudzhyri, chefe de comunicações do McDonald’s na Ucrânia. Foi o início do cumprimento de uma promessa que a rede fez no mês passado de trazer os funcionários de volta ao trabalho, ainda que a guerra siga.

A previsão é que, nos próximos dois meses, as lojas do McDonald’s em Kiev e no oeste da Ucrânia sejam totalmente reabertas. Em outubro, as unidades que voltarem a funcionar poderão receber clientes pessoalmente e por meio de drive-thru, disse o post de Alesya.

Como o conflito continua, lanchonetes ficarão abertas entre 9h e 21h, mas fecharão durante os alertas de ataques aéreos ara dar aos funcionários e clientes tempo para ir a abrigos próximos.

Atualmente, o McDonald’s tem 39 mil unidades em mais de 100 países. Na Rússia, onde possuía 850 restaurantes, a rede parou de operar após a invasão e vendeu a franquia.

Os restaurantes no país foram comprados pelo megaempresário russo Alexander Govor e reabertos em junho com um nome diferente, Vkousno i tochka (“Delicioso. Ponto Final”, na tradução para o português).

“Estou feliz que temos McDonald’s e os russos não”, provocou um consumidor ucraniano em depoimento ao site Now This.

(*) Da redação da Menu