Galvão (a esq) e o enólogo Roberto Cipresso, sócios no novo Brunello di Montalcino

Por Suzana Barelli

O título acima ainda é uma interrogação, mas pode se tornar uma realidade em breve. Nesta terça-feira (25/2), Roberto Cipresso, talentoso enólogo italiano, veio a São Paulo para o lançamento de seu brunello em parceria com Galvão Bueno, o narrador global que se tornou sócio da Miolo Wine Group. Na apresentação dos dois vinhos – um Brunello di Montalcino e um Brunello Riserva – o empolgado Galvão anunciou que Cipresso agora é o diretor técnico da Bueno Bellavista, como é chamado o projeto do jornalista no mundo de Baco.

As safras 2007 e 2005 do Brunello di Montalcino Cipresso-Galvão são vendidas por R$ 350; o Riserva 2004, por R$ 480

E como diretor técnico, responsável pela enologia da vinícola, Cipresso passou a semana passada entre a região da Campanha e da Serra Gaúcha. Conheceu os vinhedos, andou pelas vinhas, provou os vinhos e começou o seu trabalho. “Por enquanto, trabalho com a Bellavista”, desconversa Cipresso, quando perguntado da possibilidade de cuidar também dos vinhos da Miolo. Adriano Miolo, o principal enólogo da vinícola que leva o sobrenome de sua família, também diz que ainda é cedo. “Claro que ele vai nos ajudar a fazer vinhos melhores, pelo seu trabalho na Bellavista. Vamos trocar muitas opiniões”, afirma Adriano.

Mas o fato é que o contrato com Michel Rolland, o super consultor francês, com a Miolo terminou no ano passado, depois de dez anos. “Aprendemos muito com o Rolland, ele treinou nossa equipe, nos ajudou muito com os vinhos”, diz Adriano. Rolland continua por perto, pela amizade construída, mas o cargo de consultor internacional da Miolo está vago.