O mundo é dividido em dois tipos de pessoa: as que amam/são coentro e as que preferiam nunca ter cruzado com ele na vida. Se você é do time “fora coentro”, fica aqui um dado pra esfregar na cara dos “coentrolovers”: a culpa não é sua!

Quem tá dizendo isso não sou eu, mas a ciência! Quem já comeu gripado, resfriado ou “rinitado” sabe o quanto o sabor da comida é influenciado pelo cheiro – ou a falta dele.

E os neurônios só conseguem identificar o aroma que chega no fundo do nariz graças aos 400 genes dedicados ao olfato que existem no nosso genoma. Um deles – o OR6A2, caso queira anotar – é responsável por produzir uma proteína que identifica os aldeídos, compostos que dão ao coentro esse aroma inconfundível.

E, por conta de uma variação genética, algumas pessoas acabam sendo mais sensíveis aos aldeídos. É por isso que alguns pratos que são deliciosos para os fãs de coentro acabam sendo percebidos pelos haters como uma mera porção de produto de limpeza.

Mas calma que pra tudo tem jeito: há evidências de que a exposição repetida ao coentro possa ajudar a dessensibilizar os que acham que o tempero tem gosto de sabão.

Pra você ter noção, 21% dos chineses são haters de coentro, enquanto no México, onde o tempero é largamente usado, esse número cai para 5%.  Ou seja, ainda dá tempo de converter essa galera! E você? É fã ou hater de coentro?