Já faz um bom tempo que vinhos com tampa de rosca (também chamadas de “screw cap”) estão à venda nos supermercados e lojas especializadas. E até hoje muita gente acredita que esses rótulos são piores que os vinhos fechados com rolhas de cortiça.

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A confusão faz sentido. Afinal, as rolhas são usadas há séculos para selar as garrafas da bebida. A verdade, no entanto, é que cada tampa tem seu lugar.

“Uma boa rolha costuma ser o melhor método de conservação, mas, em muitos casos, pode custar mais que o próprio vinho”, explica Sandro Martins, gerente comercial da Wine To You. Por isso, rolhas de alta qualidade são empregadas para fechar vinhos de guarda, ou seja, que podem envelhecer alguns anos antes de serem bebidos.

Claro, existem versões mais baratas, porém menos eficientes. Em alguns casos, essas tampas podem comprometer a qualidade do vinho, pois permitem a entrada de oxigênio, que deteriora a bebida.

As tampas de rosca, por outro lado, são feitas de alumínio e contam com um revestimento que impede a entrada de ar na garrafa. Essa vedação é indicada para vinhos de consumo mais rápido, como rosés, brancos e tintos leves, feitos para o dia a dia.

Não quer dizer, entretanto, que as garrafas seladas pelo método screw cap sejam piores que aquelas fechados com rolhas de cortiça. São bebidas criadas para serem degustadas em ocasiões diferentes – e o mais importante é aproveitar sem se preocupar muito. Veja algumas diferenças a seguir.

Tampas de rosca

– Mais baratas
– Mais fácil de abrir e fechar
– Reduz a possibilidade de contaminação ou de deterioração da bebida
– Pode prolongar a vida de um vinho, pois não permite a entrada de ar

Rolhas de cortiça

– São ecológicas e biodegradáveis
– Permitem que o oxigênio entre na garrafa lentamente ao longo do tempo, sendo benéfico para o processo de envelhecimento do vinho
– Mais caras

(*) Da redação da Menu