30/06/2025 - 16:11
Os espumantes são clássicos para elevar festas e ocasiões comemorativas. E apesar de ter um mercado consolidado em épocas festivas, como Natal e Ano Novo, muitas vezes a bebida pode ser esquecida ao longo do ano — o que mantém consumidores alheios às novidades do mercado.
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Apesar disso, os espumantes são versáteis e podem ser utilizados em drinks ao longo de todo ano. Eles têm, inclusive, ganhado mais espaço em cartas de coquetéis por bares ao redor do mundo, sendo uma ótima opção para quem prefere preparos com menos teor de álcool.
Pensando nisso, em entrevista à “Food & Wine”, o sommelier Anthony Giglio compartilha três dicas essenciais para o momento de escolha de rótulos de espumantes.
Três dicas para escolher a garrafa de espumante ideal
Não fuja de opções com leve doçura
Apesar da crescente preferência por espumantes brut — aqueles mais secos e com doçura limitada —, o especialista aponta que os rótulos demi-sec são excelentes para harmonização.
“Existe uma razão pela qual o moscatel está em alta de novo”, defende Giglio.
A classificação “champanhe” não indica qualidade
Ao contrário do que muitos pensam, a classificação “champanhe” no rótulo não indica o grau de qualidade daquela safra. A palavra, na verdade, se refere ao local de produção em uma região da França e o processo específico de fabricação daquele produto.
Sendo assim, outra bebida pode se encaixar na mesma categoria do champanhe, mas não contar com o título no rótulo por ter sido processada em outra localidade.
“Você pode comprar espumantes de Bordeaux, espumantes da Borgonha, espumantes da Alsácia, o que você quiser, mas eles não podem ser chamados de champanhe, então os chamam de ‘crémant’. Então, quando se fala em ‘crémant’, isso abre uma janela inteira para a qualidade de champanhe da França”, explica o especialista.
Nem todo vinho espumante é ideal para mimosas
É importante notar que nem todo tipo de espumante, incluindo o champanhe, se comporta bem em coquetéis. Para as conhecidas mimosas — espumante com suco de laranja —, por exemplo, a opção ideal é o prosecco. Isso porque, enquanto a maioria dos rótulos foi desenvolvida para compor refeições em sua forma natural, o prosecco apresenta sabor mais fresco e leve para compor receitas.
Isso se deve ao fato de que a primeira alternativa é mais encorpada e complexa, por isso, sua taça deve ser apreciada pura. Apesar das diferenças, a questão não significa que um deles é melhor, e sim que cada um atinge sua harmonização em espaços distintos.