Aos amantes da bebida de Baco, uma boa notícia: os primeiros meses do ano são a melhor época para comprar vinhos com preços em conta. Até o fim de fevereiro ou começo de março, importadoras e lojas especializadas costumam promover uma temporada de promoções, com liquidações e queima de estoque, para abrir espaço para os lançamentos da nova safra, que geralmente chegam em abril.

Para quem não dispensa qualidade nem economia, é uma ótima oportunidade de levar para casa rótulos conhecidos por valores módicos, destaca Leonardo Khouri, Sommelier & Wine Hunter da Wine Out, uma distribuidora de vinhos e wine bar localizada na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Durante o mês de janeiro, a Wine Out, para começar o ano com o pé direito, elaborou uma lista com mais de 30 rótulos que estão com preços especiais, variando a seleção de acordo com a semana. O estoque promocional vai até o dia 07 de fevereiro e são rótulos como o chileno EPU 2018 por R$ 369, o português EA tinto por R$ 47 e o espanhol Petit Vega 18 meses por R$ 99, como por exemplo. Os valores são válidos para pagamento via PIX.

Segundo o Sommelier & Wine Hunter Leonardo Khouri, a pesquisa de preços dos vinhos deve ser feita em lojas físicas e online. Nem sempre a compra pela internet é mais econômica do que a aquisição presencial, mas vale checar o máximo de valores possível no comércio antes de colocar o produto no carrinho. Tornar-se assinante de clubes de vinho — quando o assinante paga uma mensalidade e, em troca, recebe garrafas em casa — pode ser uma opção para os consumidores.

“Um erro comum cometido por quem quer gastar menos é focar nos preços só dos vinhos nacionais. Às vezes, eles estão mais caros do que os importados, e a pessoa deixa de comprar um argentino ou até mesmo um português de qualidade boa porque acha que o nacional sempre é mais barato”, explica Leonardo Khouri.

Outro equívoco é pensar que é necessário investir uma grande quantia na compra de um vinho de alto padrão para harmonizar com as refeições. Dá para fazer bonito e, ao mesmo tempo, economizar com um rótulo mediano, de custo amigável.

Segundo o especialista, o vinho não pode roubar a cena da comida: “Harmonizar não é colocar um sobre o outro. É pôr os dois juntos, fazendo um terceiro sabor. Não precisa de um grande espetáculo na bebida”. Lembrando que para a organização de festas, vale o mesmo raciocínio: o prosecco, alternativa ao champanhe, agrada ao bolso e ao paladar de todos.

A maneira certa de calcular a quantidade de vinho para recepções é pensar em uma garrafa para duas pessoas. Ter em mente essa conta ajuda a planejar as compras e facilita a economia, por evitar exageros. Na dúvida sobre qual rótulo levar, é interessante conversar com os atendentes das lojas, que podem orientar os consumidores em relação ao custo-benefício de cada produto. Além disso, cadastrar-se nos estabelecimentos pode render descontos na aquisição da bebida.